O Brasil tem batido recordes diários de novos casos e mortes por coronvírus. O Governo Federal não consegue atender a demanda por vacina. Em Maringá, o número de atendimento nas Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) triplicou este ano. Em janeiro foram 9.322 pessoas atendidas na UPA Zona Sul, média de 300. O número aumentou em fevereiro para 12.968, com média de 463 atendimentos diários. Os testes de Covid-19 eram em média 100 no início da pandemia. Na última segunda foram realizados quase 500. E agora a média está em 250.
A Prefeitura e os servidores da área da saúde têm se desdobrado para realizar o melhor atendimento possível aos pacientes. “Nossos servidores têm sido verdadeiros heróis. Temos que aplaudir o comprometimento e a dedicação de todos. Muitas vidas têm sido salvas graças ao trabalho deles”, comenta o secretário da Saúde de Maringá, Marcelo Puzzi. Para ele, a única forma de diminuir a transmissão do contágio é o isolamento social associado ao uso de álcool em gel e máscaras.
Ontem, a Secretaria de Saúde começou algumas mudanças nas UPAs e UBSs que serão concretizadas até a sexta-feira. A Unidade Básica de Saúde Quebec, por exemplo, foi fechada e os usuários daquela região podem procurar as unidades Império do Sol, Portal das Torres, Grevíleas, Olímpico, Vila Esperança, Mandacaru, Pinheiro ou Alvorada I.
Os profissionais da UBS Quebec foram remanejados para UPA Zona Sul, que é exclusiva para pacientes com sintomas de coronavírus. O Hospital Municipal também segue como unidade de referência para internamento de pacientes com Covid-19. Já a UPA Zona Norte é destinada apenas para casos de urgência e emergência clínica, não relacionados ao coronavírus.
Os 10 leitos que estavam sendo transferidos do Hospital Municipal para UPA Zona Sul foram ativados nesta segunda, 1°, e incluídos no boletim diário do coronavírus. Os leitos eram reservados e utilizados por pacientes da forma leve ou moderada da Covid-19 que não precisavam inicialmente de intubação. A chegada de novos respiradores e aparelhos enviados pelo Governo do Estado possibilitou a mudança e operacionalização dos leitos mais complexos voltados para os pacientes mais graves e que necessitam de intubação.
Marcelo Puzzi pede que as pessoas só procurem as unidades de saúde em caso de extrema necessidade. “Quando a população sentir que é uma situação não emergencial, o ideal é aguardar alguns dias até que as medidas atuais de contenção do contágio do vírus façam efeito”, frisa.
// Com informações de PMM.