Puliquezi: o livro ‘Zona 7’ foi publicado para que os fatos históricos não caiam no esquecimento

Zona 7

O escritor Jeremias Puliquezi explica que o livro surgiu para não deixar a história do bairro cair no esquecimento Foto: Dirceu Herrero

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Em um ano repleto de atividades, com festivais de música, Mês da Música, Festival Afro e Virada Cultural, a Secretaria de Cultura de Maringá deixou para encerrar o ano de 2021 com literatura, primeiro com a Feira Literária Internacional, a FLIM, fechando com o lançamento do terceiro volume do projeto Memória dos Bairros, o livro sobre a Zona 7, de Jeremias Puliquezi.

“Zona 7” foi lançado na noite desta terça-feira, 21, no Teatro Calil Haddad, com a presença de representantes de todos os setores culturais de Maringá.

Segundo o historiador João Laércio Lopes Leal, do Patrimônio Histórico da prefeitura, “Zona 7” é o primeiro livro do Memória dos Bairros que não foi elaborado pela equipe do Patrimônio Histórico. Disse o historiador que “ele é diferente porque é resultado das memórias do Jeremias”. E, como Jeremias nasceu e cresceu no bairro, os personagens que aparecem no livro são personagens também da vida dele, são conhecidos dele e por isso foram vistos como seres humanas, não meramente moradores da vila.

João Laércio elogiou “Zona 7” tanto como registro histórico do bairro quanto por trazer também histórias que marcaram a memória do autor e, certamente, das demais pessoas que vivem ou viveram a história da Zona 7.

O secretário de Cultura, Victor Simião, falou da importância do lançamento do livro que dá continuidade ao projeto Memória dos Bairros e da importância que a literatura ganhou durante a administração Ulisses Maia.

“Zona 7”, segundo seu autor, Jeremias Puliquezi, nasceu da necessidade de se registrar os fatos para que não se percam com o tempo. Segundo ele, o livro foi pensado durante quase 20 anos. “Coisas que aconteceram lá na formação do bairro, tendem a cair no esquecimento se alguém não registra para a posteridade. Muitas coisas não são mais lembradas, muitos personagens já desapareceram para sempre e se não registramos isso agora, logo todos os fatos também estarão esquecidos”.

O livro é ilustrado por fotos históricas e telas pintadas pelo próprio Puliquezi. A editoração e produção editorial ficaram a cargo de Jefferson Domingos de Oliveira e Carlos Alexandre
Venâncio. Segundo João Laércio, “esse é o livro mais bonito de todos já feitos pela Gerência do Patrimônio Histórico de Maringá”.

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