A pandemia de covid-19, que desde março do ano passado impôs rotinas novas no Hospital Universitário (HU) de Maringá, mostrou novas utilidades para a Inteligência Artificial com o robô R1T1, que tornou-se peça chave na desinfecção dos leitos de enfermarias e Unidade de Terapia Intensiva (UTI) na ala destinada ao tratamento de pacientes com covid-19. Ele emite radiação ultravioleta capaz de eliminar vírus, bactérias e outros micro-organismos e ainda é usado na realização de pesquisas relacionadas ao novo coronavírus por possibilitar a interação entre pesquisador e participante por meio de um avatar e questionário eletrônico.
O hospital da Universidade Estadual de Maringá (UEM) foi o primeiro hospital do Brasil a utilizar o R1T1, que desde 2014 desempenha várias funções no ambiente hospitalar, como auxilio nas consultas, na interação com pacientes da pediatria ou do ambulatório, na visita ou discussão de casos nas diferentes enfermarias e na aproximação entre pacientes e familiares com histórico de longos períodos de internação, além de apoiar o Núcleo de Telemedicina e Telessaúde.
Segundo elas, a luz ultravioleta do robô é uma luz invisível aos seres humanos, pois seus comprimentos de onda estão abaixo da luz visível. Essa radiação elimina vírus, bactérias e outros micro-organismos porque consegue penetrar nas células desses patógenos e seu código genético.
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