Bioinsumos e sustentabilidade debatidos em simpósio em Maringá como alternativas a adubos químicos

bioinsumos na agricultura

Na região de Maringá já existe fábrica produzindo bioinsumos com restos orgânicos Foto: Divulgação

Clique aqui e receba notícias pelo WhatsApp

Clique aqui e receba as principais notícias do dia

A dependência da agricultura brasileira em relação aos fertilizantes importados de países como Rússia e Bielorrússia, é uma pauta constante do agronegócio. Mas há alternativas bem sucedidas. Uma delas é a produção orgânica com a utilização de bioinsumos que permite viabilizar diferentes cultivos, como produção de frutas e alimentos de qualidade.

 

A adoção dessa pratica vem rapidamente sendo adotada na fruticultura. Na região de Maringá já existem produtos comerciais e produção em biofábricas dentro de propriedades rurais, permitindo uma agricultura mais sustentável.

 

Esse é o foco do Simpósio Bioinsumos na Agricultura que ocorrerá em Maringá, entre os dias 16 e 18 de agosto, na Uningá. O encontro prevê uma ampla abordagem junto com especialistas da área, além de citar exemplos bem sucedidos no Paraná.

 

O evento vai abordar desde a parte fitossanitária a melhoria do uso dos insumos modernos, a sanidade e principalmente a questão do resíduo zero, algo de grande interesse dos consumidores. “Isso representa produtos sadios, desde a merenda escolar, até para exportação. O resíduo zero, muitas vezes, tem custo inferior para o agricultor o que lhe permite uma rentabilidade maior”, explica Eduardo Augustinho Dos Santos, coordenador estadual de Fruticultura da Emater e um dos organizadores do simpósio.

 

Um exemplo do uso bem sucedido de bioinsumos, é a biofábrica piloto instalada dentro da Cooperativa Comafrut, em Marialva. Nela, os bioinsumos foram utilizados com sucesso na horticultura em substituição a produtos químicos.

 

Ainda de acordo com Santos, os bioinsumos têm algumas bactérias e fungos que podem aproveitar melhor o adubo já existente no solo. “Eles permitem reduzir bastante o uso dos insumos modernos como veneno e herbicidas”, garante.

 

O produtor começa a mudar todo o agrossistema em termos de trabalho, sanidade de lavoura e até induz a resistência da planta. “Quando você usa o sistema convencional, devido a quantidade de produtos utilizados, muitas vezes as plantas já estão doentes. No sistema orgânico ou mais sustentável, se percebe que o próprio manejo das lavouras permite resistência maior”.

Vários estudos estão levando ao aperfeiçoamento do insumo sustentável Foto: Divulgação

 

Os Mercados de Bioinsumos atendem hoje apenas 5% da demanda. Nesta horticultura Sustentável, exige cada vez mais profissionais altamente preparados para dar suporte ao setor produtivo, que vai desde das orientações até a correta utilização, como na pesquisa de novos produtos.

 

Realização – O Bioinsumos na Agricultura é uma realização da Associação Maringaense dos Engenheiros Agrônomos, Conselho Regional de Engenharia Agronômica (Crea-PR), Centro Universitário Uningá, Sindicado dos Engenheiros do Paraná (Senge-PR), IDR-Paraná, Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Governo do Paraná, Sindicato Rural de Maringá, Mutua-PR, Adita, Koppert, Reminer, Dinagro, Origem, GoGenetc Agro, Agrinor e Canal do Agro.

 

Inscrição – Simpósio Bioinsumos na Agricultura – Entre os dias 16 e 18 de agosto na Uningá, Maringá. O Evento presencial e online será transmitido pelo canal do IDR-PR no Youtube. Link para inscrições: https://bit.ly/3NhcvDT

Clique aqui e receba notícias pelo WhatsApp

Clique aqui e receba as principais notícias do dia

Sair da versão mobile