Jhony Vitor Gomes dos Santos, de 33 anos, com um histórico de envolvimento em situações de violência e ligações com grupos criminosos, foi executado com cerca de 50 tiros de pistola enquanto participava de uma festa de aniversário no sábado, 25, em uma chácara no Jardim Munique, na zona norte de Maringá. Quatro homens armados invadiram o evento e dispararam várias vezes contra ele. A cena foi presenciada por vários convidados, mas ninguém interveio.
Jhony Vitor teve um irmão assassinado por um grupo criminoso no ano passado e ele foi envolvido em uma tentativa de morte contra o suspeito de ser responsável pela morte de seu irmão. A polícia investiga a possibilidade de que o ocorrido tenha alguma relação com esses eventos anteriores.
Assassinatos no Jardim Alvorada
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Johny Vitor estava jurado de morte
De acordo com a investigação, os agressores chegaram à festa em uma chácara de lazer, arrombaram o portão e se dirigiram diretamente a Jhony, jogaram-no no chão e dispararem dezenas de tiros contra ele, a maioria nas costas e na cabeça. Cerca de 50 cápsulas foram recolhidas pela polícia no local.
Após o ataque, os criminosos fugiram em um Fiat Punto, que mais tarde foi encontrado incendiado em uma rua nas proximidades do local da execução.
A morte de Jhony Vitor e a forma como ela aconteceu não foi surpresa para as autoridades policiais e nem para os amigos dele. Envolvido em uma guerra entre grupos criminosos ligados ao tráfico de drogas, o rapaz era jurado de morte e o grupo fez questão de executá-lo em público e de modo a chamar a atenção pela brutalidade para deixar claro que tratava-se de uma guerra de grupos e que ele estava sendo executado da mesma forma que executaram seu irmão, um recado para outros membros do grupo.