Vinte cães policiais reforçam as operações da Polícia Penal do Paraná, divididas nas unidades de Maringá, Londrina, Ponta Grossa e Foz do Iguaçu. O Setor de Operações Especiais (SOE) realizam o trabalho com cães de faro (busca por entorpecentes, armas de fogo e munições), cães de proteção (apoio em situações de crise) e cães de busca e captura de pessoas (procura por fugitivos).
Conhecidos como ‘K9’, os agentes caninos divididos em pastor alemão belga malinois, pastor alemão e rottweiler, passaram por uma rigorosa e são treinados semanalmente para essas atividades policiais. Só em 2023 a Polícia Penal foram 130 registros de ações dos cães.
Calcula-se que um cão utiliza 30% menos tempo que um humano em um trabalho de busca. O policial penal Rodrigo Nieri da Costa, da equipe K9 do SOE de Maringá explica que os cães têm no mínimo dez vezes mais células olfativas que um ser humano e por isso são extremamente importantes no trabalho de busca. “Ele consegue localizar através do odor objetos que nós humanos teríamos muita dificuldade para encontrar”.
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Adestramento dos filhotes
Os filhotes passam por uma adaptação com os ambientes e ruídos que irá possivelmente enfrentar nas ações e cada condutor é quem faz o adestramento do seu cão. O período vai de 14 à 24 meses de treinos.
Atuação fora do sistema prisional
No ano passado 14 policiais e cinco cães atuarão na ‘Operação Safra Segura’ durante 45 dias, abordando e inspecionando 353 veículos, entre caminhões, ônibus, automóveis e motos. Outra atuação dos agentes caninos foi na ‘Operação Efeito Dominó’, deflagrada nas cidades de Nova Londrina e Marilena, auxiliando na localização de crack, cocaína, dinheiro e celulares.