Problema em prédio no Centro de Maringá provoca evacuação e interdição temporária de ruas

Reforma era feita na esquina do prédio, localizado no Centro de Maringá (Crédito: Cristiano Martinez)

O colapso de uma coluna provocou evacuação e interdição de um antigo prédio no Centro de Maringá, ao final da manhã desta segunda-feira, 3 março. Moradores relataram estrondo e susto.

Segundo o cabo Mazarin, do 5º Batalhão de Bombeiros Militar, havia uma reforma sendo feita em sala comercial desocupada na esquina do prédio, na parte do térreo. Durante os trabalhos, a empresa encontrou um problema estrutural e, assim, uma segunda empresa foi contratada para resolvê-lo. “Problema esse que acabou trazendo o colapso dessa estrutura nesse momento enquanto faziam o melhoramento”.

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“A coluna apresentava algumas rachaduras, sinais de oxidação nas ferragens internas. Era esse o problema que [a empresa] estava tentando corrigir. Durante a correção, a coluna acabou colapsando”, explica o cabo, destacando que a empresa passou a fazer o saneamento com escoras para evitar o colapso total.

Ou seja, a estrutura colunal apresentou um dano que a comprometia.

Parte interna de sala comercial desocupada na esquina, no térreo (Crédito: Cristiano Martinez)

Por segurança, os bombeiros estabeleceram um perímetro de interdição da região, para carros e pedestres. São duas quadras na XV de Novembro: uma no sentido Herval e outra na direção da Duque de Caxias. Além do trecho na Getúlio Vargas, que segue até a Néo Alves Martins.

Os moradores foram evacuados e as lojas do térreo também: lanchonete, livraria, joalheira etc. de um prédio de 15 andares e 91 apartamentos. Segundo informação dos próprios residentes, trata-se de uma edificação ocupada principalmente por pessoas idosas. Há moradores que estão no Maria Tereza desde 1969, por exemplo. Por isso, a evacuação foi mais delicada e cuidadosa. É um dos primeiros prédios da cidade.

O edifício, que fica no cruzamento das avenidas Getúlio Vargas e XV de Novembro, terá interdição temporária até que uma perícia interna seja feita. Inclusive, os engenheiros responsáveis e da Defesa Civil, além dos bombeiros, avaliavam a situação nesta segunda.

Bombeiros fizeram o perímetro de interdição da região

Crédito das fotos: Cristiano Martinez

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