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Prefeitura dá andamento à projeto de controle populacional do macaco prego
A equipe de médicos veterinários da Secretaria de Meio Ambiente se reuniu nesta semana com a coordenadora do Núcleo de Fauna da Superintendência do IBAMA no Estado do Paraná, Eunice Souza. O objetivo foi informar a realização do projeto de análise e controle populacional do macaco prego nos fragmentos florestais de Maringá.
A proposta do projeto é promover a harmonização das relações entre a população, animais e meio ambiente; investigar a prevalência de doenças entre os primatas e minimizar o risco de agravos à saúde humana e animal; além de fazer a caracterização genética dos primatas por meio de análise genética e molecular com o intuito de confirmar se há ou não hibridação.
O gerente de Controle Ambiental, Júlio Grochoski Neto, explica que o macaco prego se adapta em diversos ambientes e situações, respondendo aos desafios da evolução com diferentes ciclos reprodutivos e hábitos sociais complexos.
“O principal fator para o aumento populacional do macaco prego é a ausência de predadores naturais. Quando eles estão em ambientes florestais podem causar sérios transtornos tanto com outros animais quanto para a população, já que se alimentam de ovos e filhotes de aves e invadem residências no entorno dessas áreas”, afirma.
O projeto mostra ainda que existem muitas espécies e subespécies de macaco prego que, quando introduzidas num mesmo espaço, podem resultar em cruzamentos com consequências imprevisíveis em termos de manutenção da integridade genética dos indivíduos.
Em situações de aumento excessivo de densidade populacional, ou mesmo desequilíbrio de fauna, pode haver prejuízos como a disseminação de doenças, ocorrência de acidentes e impactos ambientais para outras espécies.
Segundo o gerente de Controle Ambiental, nesses casos é necessário estabelecer controle populacional adequado sem prejudicar a hierarquia social dos grupos e manutenção. “Os métodos de controle populacional mais frequentes são as cirurgias de castração e vasectomia. Devido aos hábitos sociais complexos desses primatas é indicada a vasectomia, que é um método menos invasivo e não interfere na hierarquia social dos grupos, preservando as atividades reprodutivas e coibindo a fecundação”, destaca.
Macaco prego
O macaco prego é a espécie que apresenta maior distribuição geográfica entre as espécies neotropicais, ocorrendo desde o norte da Colômbia até o sul da Argentina. Vive em grupos estáveis, com organização social de machos e fêmeas, apresentando alta coesão entre os grupos. Os grupos apresentam número de integrantes variando entre 6 a 30 indivíduos, sempre liderados por um macho dominante.
Esse primata é encontrado nos mais diferentes tipos de florestas ao longo de sua distribuição, devido sua dieta onívora tem grande adaptação aos ambientes alterados pelo homem, como por exemplo, as áreas de fragmentos florestais da cidade de Maringá.
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Fonte: Prefeitura de Maringá – Arquivo
Jornal O Maringá