Um estudo do Ipardes revelou os impactos socioeconômicos gerados por 31 empresas que aderiram ao programa de incentivos no ano passado. Esse programa, coordenado pela Invest Paraná em parceria com a Secretaria da Fazenda, confirmou a criação de 16 mil empregos.
Em 2023, o Programa Paraná Competitivo ajudou a abrir novas fábricas, o que pode aumentar o PIB anual do Estado em R$ 1,56 bilhão, segundo um estudo do Ipardes. Esse programa, coordenado pela Invest Paraná junto com a Secretaria da Fazenda, tem sido muito eficaz em atrair e manter empresas no Estado, promovendo crescimento econômico e gerando empregos.
Eduardo Bekin, da Invest Paraná, destacou a importância dos investimentos, especialmente no interior do Estado, e como isso está mudando a realidade das regiões, com mais empregos e aumento da renda. Com os investimentos, foram criadas 16.433 novas vagas de trabalho, com uma média salarial de R$ 4.384, bem acima da média estadual de R$ 3.246.
Recentemente, o Programa Paraná Competitivo foi expandido para incluir uma nova categoria focada na industrialização de produtos eletroeletrônicos, telecomunicações e informática. Em parceria com as secretarias estaduais da Inovação, Modernização e Transformação Digital, e da Fazenda, o programa oferece incentivos como diferimento do ICMS em importações de componentes, crédito presumido de 80% do ICMS na venda dos produtos fabricados, e a possibilidade de converter 100% dos investimentos em crédito para pagamento de ICMS.
Para participar, empresas devem usar softwares brasileiros, preferencialmente do Paraná, e expandir ou instalar unidades fabris em municípios com institutos ou universidades estaduais ou federais. Detalhes completos estão na cartilha do Paraná Competitivo, a partir da página 21.
Gustavo Cejas, da Invest Paraná, destaca que o programa não só atrai novos investimentos, mas também estimula a expansão e diversificação das indústrias locais. Ele enfatiza que o programa apoia empresários a investirem de maneiras diferentes, além de suas operações principais, através de benefícios fiscais e suporte contínuo ao setor produtivo.
Fonte: AEN