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Projeto de Maringá recebe menção honrosa em prêmio do Ministério do Meio Ambiente

O projeto de revitalização do Parque do Ingá recebeu menção honrosa no prêmio Boas Práticas em Sustentabilidade Ambiental Urbana concedido pelo Ministério do Meio Ambiente durante a Conferência Rio + 20. Maringá inscreveu 4 projetos desenvolvidos pela Prefeitura e todos foram habilitados para concorrer ao prêmio. O Plano Mata Atlântica também recebeu destaque nos debates da conferência.
As experiências selecionadas em todo o Brasil foram publicadas em um livro intitulado Prêmio: Boas Práticas em Sustentabilidade Ambiental Urbana 2012, que está sendo distribuído em eventos de grande divulgação pública em todo o território nacional.
Segundo a bióloga da Secretaria de Meio Ambiente, Anna Cristina Esper Amaro de Faria, Maringá tem se destacado no cenário nacional por projetos pioneiros e inovadores.
“O Plano de Conservação e Recuperação da Mata Atlântica foi o primeiro de um município do interior e o segundo do Brasil a ser implementado. O projeto Corredores da Biodiversidade foi o primeiro do Paraná e o segundo do Brasil. A revitalização do Parque do Ingá é referência, assim como o cercamento dos fundos de vale. No meio ambiente Maringá tem grandes projetos que estão recebendo reconhecimento”, declarou.

    Revitalização do Parque do Ingá
    Com uma superfície de 47,43 ha, o Parque do Ingá situa-se na área central do perímetro urbano de Maringá. Foi declarado como área de preservação permanente em 1990. A reserva, um dos mais importantes remanescentes de Mata Atlântica da região, abriga espécies de flora e fauna ameaçadas de extinção.
   O objetivo com a revitalização do parque foi executar as propostas contidas na revisão do Plano de Manejo, a fim de garantir a preservação, conservação e recuperação dos seus atributos naturais, bem como proporcionar aos visitantes da unidade o contato com o meio ambiente, por meio de lazer e cultura, fortalecendo a necessidade de preservação e sustentabilidade.
   A revitalização foi realizada pela Secretaria de Meio Ambiente e teve início após o término da revisão do Plano de Manejo. Essa revisão contou com a participação comunitária, assim como de uma equipe multidisciplinar composta por 84 profissionais. Foram seguidas as diretrizes do plano de manejo, com 88% das propostas executadas.
   A intervenção incluiu a instalação de arvorismo, tirolesa, circuito de bicicleta, pista de aventura, circuito de carrinho elétrico, pedalinhos, Academia da Primeira Idade (API), reforma de sanitários, reforma da lanchonete, construção de museu, construção da Gruta Nossa Senhora da Glória, reforma do Jardim Japonês, Palco a Céu Aberto, Espaço de Meditação, Espaço de Recreação, Cenário Mata Atlântica, Loja de Souvenirs, obra de drenagem urbana e a desativação do mini-zoológico.
   O custo da experiência foi de aproximadamente R$ 3 milhões, incluindo as obras de drenagem urbana. Os beneficiários giram em torno de 500.000 pessoas por ano, correspondente aos visitantes do parque.