Ontem, 20, o serviço de Extensão Rural do Paraná comemorou 65 anos de grande trabalho e atuação. Desde a criação do ETA (Escritório Técnico de Agricultura), em 1956, vários profissionais de muitas áreas vêm promovendo o desenvolvimento rural sustentável, coordenando, articulando e executando assistência técnica e extensão rural junto aos produtores paranaenses.
Durante esses anos a Extensão vem mantendo a credibilidade, conquistada com os resultados do trabalho rural. Hoje o IDR-Paraná (Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná -Iapar-Emater) enfrenta o desafio de se adaptar às mudanças da sociedade e oferecer um serviço de qualidade, contribuindo para o desenvolvimento rural do estado.
Para o diretor presidente do IDR-Paraná, Natalino Avance de Souza, a Extensão Rural teve um papel primordial na construção da melhor agricultura do país e atualmente divide essa responsabilidade com outras instituições. “Hoje existem outras entidades de assistência técnica e extensão no cenário rural e a Extensão precisa acompanhar o movimento de modernização no campo. Nós temos um problema sério de um grupo de pequenas cooperativas e pequenos agricultores que não têm acompanhado esse movimento tecnológico ascendente. E esse é um público que a Extensão pode apoiar para diminuir a desigualdade que existe no campo, quer entre os agricultores, quer entre os municípios”, afirmou.
O grande desafio da Extensão Rural para o presidente é se aparelhar para modernizar a forma de se relacionar com os agricultores e ajudar a diminuir as desigualdades no campo, promovendo a universalização da assistência técnica e extensão rural de forma que o Paraná seja um estado menos desigual.
“Hoje os pesquisadores e extensionistas devem estar encaixados, prioritariamente, numa ação nos municípios com baixo IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) e se voltar aos produtores que realmente precisam do Estado. É preciso ajudar o agricultor a ter mais renda, mais qualidade de vida e uma agricultura mais competitiva”, concluiu.
Para informar agricultores, os extensionistas lançam mão de diversas estratégias. Em tempos de pandemia os profissionais têm recorrido às redes sociais, rádio e internet para levar informação ao produtor paranaense.
// Com informações de Emater Regional.