Atendendo a ordens judiciais expedidas pela 2ª Vara Criminal de Sarandi, todas relacionadas a possíveis irregularidades na Ciretran de Sarandi, agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná, cumpriram 37 mandados de busca e apreensão, monitorações eletrônicas, recolhimentos domiciliares, proibições de acesso e frequência a determinados lugares, além de proibições de contato com pessoas determinadas.
Com a Operação Money Poup, na manhã desta terça-feira, 11, foi afastado o chefe da Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) de Sarandi, além de outro servidor. A operação mirou também uma pessoa lotada no gabinete do vereador Luiz Cláudio Alves (PL), de Maringá. O vereador, que o delegado da Polícia Civil, informou ainda há pouco que afastou o servidor investigado. Segundo ele, as possíveis irregularidades investigadas pelo Gaeco teriam acontecido antes do referido investigado ser lotado em seu gabinete.
O promotor de Justiça Alessandro da Silva Gobbato, que esteve à frente da operaçlão, informou que o Gaeco de Maringá investiga irregularidades na Ciretran de Sarandi há pelo menos um ano e três meses, após receber informações sobre um possível esquema de venda de informações privilegiadas por parte de servidores do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR) em favor de determinado despachante. O avanço da apuração identificou empresas e pessoas físicas que seriam beneficiárias do esquema.
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