Retorno das aulas da rede estadual de ensino do Paraná é adiado para 1º de março no modelo híbrido

Retorno das aulas da rede estadual de ensino do Paraná é adiado para 1º de março no modelo híbrido

Foto: Agência Estadual de Notícias

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O retorno presencial das aulas da rede estadual de ensino do Paraná foi adiado para 1º de março dentro do modelo híbrido, além de um treinamento de sete dias para diretores e professores poderem se ajustar às modificações da rotina. A Secretaria de Estado da Educação e do Esporte divulgou nesta terça-feira (9) o calendário do  começo do ano letivo e as dimensões que estão sendo amparadas para garantir a segurança de alunos, professores e da comunidade escolar.

O ano letivo iniciará precisamente no dia 18 com um grande reforço escolar na rede estadual de ensino, reconsiderando conteúdos preferenciais apresentados aos alunos no formato online em 2020. Esta reavaliação do aprendizado vai acontecer até o fim do mês por meio do Aula Paraná pela TV aberta,  como no caso do YouTube, aplicativo e Google Classroom, e das atividades impressas.

No mesmo intervalo, entre 18 e 28 de fevereiro, as escolas vão abrir para toda a comunidade escolar, com um espaço de treinamento para profissionais da Educação e recepção aos pais, responsáveis e estudantes, para melhorar a compreensão das dimensões que serão atribuídas dentro das instituições de ensino no decorrer da pandemia.

Modelo híbrido

A partir de 1º de março começará o modelo híbrido, com parte dos alunos nas escolas de maneira presencial e os outros em casa, acompanhando as aulas de modo remota. O modelo será iniciado já com os resultados do período das atividades identificadas do fim de fevereiro, isto é, os professores vão saber quais conteúdos deverão ser fortalecidos e os principais sinais de atenção a serem discutidos em sala de aula para garantir um maior nivelamento dos estudantes.

“Nosso plano já previa alguns dias de treinamento. Tivemos um pedido de mais de 2 mil diretores de mais alguns dias para prepararem as escolas com mais eficiência. Também temos a organização do transporte escolar nos municípios, cujo pagamento será antecipado neste mês. É um modelo seguro e com ensino moderno, com aulas híbridas e síncronas, com interação ao vivo. Consideramos que é prudente esperar até o dia 1º de março para diminuir ainda mais os riscos”, disse o secretário estadual da Educação, Renato Feder.

Nos dias 18, 19, 22 e 23 os gestores, professores, pedagogos, agentes educacionais e demais funcionários serão capacitados tanto na parte pedagógica quanto na parte sanitária, e em outros dias, como 20 e 27, os pais poderão visitar os colégios para conhecer a nova realidade e tirarem as dúvidas.

Já entre os dias 24 e 26, seguindo escalonamento determinado pelas escolas, os próprios alunos serão recebidos para aprender como se portar dentro da escola, como nos momentos de entrada e saída, no recreio e hora do lanche, além de serem instruídos sobre como funcionará o modelo híbrido, desde o  revezamento e qual método  cada um deverá adotar dependendo da própria realidade e de cada colégio. Esse exercício também ocorrerá por Meet para quem não puder comparecer presencialmente.

Quando iniciar em março, o modelo híbrido funcionará de dois jeitos. Um deles será o simultâneo, no qual um único professor dará a mesma aula tanto para os estudantes que estão em sala de aula quanto para os que estão em casa, com transmissão pelo Google Meet por meio de um notebook. Esse modelo deve começar em aproximadamente 850 colégios e será expandido aos poucos  de acordo com  os sinais instalados de internet ágil em mais salas de aula.

Já os demais 1,3 mil colégios vão iniciar o modelo híbrido junto com o Aula Paraná, isto é, o estudante vai à escola presencialmente em uma semana e na outra acompanha o conteúdo de casa, pelos canais de ensino online, como TV, YouTube, aplicativos, fazendo atividades enviadas pelos professores. O objetivo é balancear a disponibilidade do modelo híbrido em todas aquelas escolas que têm conexão estável de internet.

Os alunos que não têm acesso a celular ou televisão terão prioridade na aula presencial, visto que o mais indicado é para que eles não entrem no sistema de revezamento. “E para colocar todo esse projeto moderno e seguro de pé temos escolas com internet de 100 Mega. São 23 mil salas de aula e aproximadamente 40 mil notebooks disponibilizados aos diretores. Essa é a garantia do modelo híbrido”, disse Feder.

 

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