Atendendo a um pedido da defesa, a Justiça suspendeu nesta sexta-feira, 26, o julgamento do ex-policial penal Jorge Guaranho, acusado de matar o guarda municipal e tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) em Foz do Iguaçu, Marcelo Arruda. O julgamento estava marcado para começar quinta-feira, 2 de maio.
Ao pedir o adiamento, a defesa de Guaranho alegou que o julgamento deveria ser transferido para outra comarca que não seja a de Foz do Iguaçu por conta da repercussão que o crime teve na cidade, a influência da vítima e de pessoas ligadas a ele.
O crime aconteceu na noite de 9 de junho de 2022, quando Marcelo Arruda, familiares e amigos festejavam seu aniversário de 50 anos e tinha o PT e Lula como temas da festa.
A decisão, assinada pelo desembargador substituto Sergio Luiz Patitucci, diz que isso poderia influenciar a decisão dos jurados.
“Ressalte-se que a vítima era guarda municipal e diretor do Sindicato dos Funcionários Públicos Municipais de Foz do Iguaçu, sua companheira possui um cargo em Itaipu Binacional, e o corpo de jurados é composto por sete funcionários de Itaipu e 21 funcionários municipais de Foz do Iguaçu, o que pode influenciar na decisão dos jurados”, afirma o documento.
O pedido de liminar foi concedido com o objetivo de analisar melhor o pedido e decidir em qual comarca e data o julgamento será realizado.
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