O Paraná tem o primeiro caso da variante Lambda (C.37), vinda do Peru. A confirmação foi feita hoje depois de um sequenciamento genômico feito pela Fiocruz, de acordo com apresentação aleatória, direcionada pelo Laboratório Central do Estado (Lacen).
Refere-se a uma mulher de Londrina sem comorbidades e que não havia sido imunizada. Ela coletou exames em 9 de julho, após os primeiros sintomas no dia 5. Não foi internada e apresentou sintomas leves.
Dois outros casos da variante Delta também foram comprovados nesta sexta entre as 91 amostras que foram demandadas nos últimos dias. O primeiro é de um mulher, moradora de Londrina, que apresentou sintomas no dia 4 de julho. O segundo caso foi em Cascavel, no Oeste, em um homem que teve sintomas no dia 9 de julho e coleta do RT-PCR no dia 13 do mês passado.
Ainda não existem informações a respeito do estado de saúde e vacinação do caso de Londrina. O homem de Cascavel não tinha sido imunizado até a data da coleta do exame e se recuperou da doença.
“Temos insistido para que a população vá se vacinar. A primeira dose é muito importante e a segunda é fundamental para criar o escudo da imunidade. Isso nos ajuda na proteção, inclusive contra essas variantes. Fica mais uma vez o pedido, vacina é a nossa única e efetiva arma hoje para combater o vírus”, disse o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Lambda
A variante Lambda foi detectada no Peru no final do ano passado. Ao contrário da Delta, determinada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como “variante de preocupação”, a Lambda é uma “variante de interesse”.
Delta
O Paraná tem 56 casos da variante Delta e 18 óbitos desde o início da investigação da circulação no Estado. A transmissão dessa cepa já é comunitária. Os casos confirmados são em Apucarana, Curitiba, Piên, Fernandes Pinheiro, Araucária, Piraquara, São José dos Pinhais, Mandaguari, Irati, Imbituva, Colombo, Pinhais, Fazenda Rio Grande, Campo Mourão, Francisco Beltrão, Rolândia, Londrina e Cascavel.