A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) confirmou na quarta-feira (5) mais três óbitos de H3N2 no Estado, que foram registrados em Mandaguaçu (1) e Paranaguá (2): um homem de 64 anos em Mandaguaçu e duas mulheres de 77 e 79 anos em Paranaguá. Os pacientes possuíam comorbidades, estavam internados e não tomaram vacina da gripe em 2021.
Ao todo o Paraná soma quatro mortes pela doença, sendo que a primeira foi confirmada em dezembro de 2021, uma moradora de Maringá, com 77 anos, e que tinha comorbidades.
Mais 113 novos casos também foram confirmados no Paraná, totalizando 375 casos da nova variante do vírus da Influenza A (H3).
No Estado, a transmissão da doença já é considerada comunitária – quando o contágio entre pessoas ocorre no mesmo território, entre indivíduos sem histórico de viagem e sem que seja possível definir a origem da transmissão.
“Precisamos continuar nos cuidando com o uso de máscaras, álcool em gel e lavagem das mãos. Os casos têm aumentado consideravelmente todos os dias, acendendo um alerta para evitar uma possível epidemia de H3N2 no Paraná”, reforçou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
A Sesa, de maneira preventiva e considerando o aumento no número de casos, enviou mais de 380 mil unidades do fosfato de oseltamivir (Tamiflu) para as Regionais de Saúde, reabastecendo o estoque de todos os municípios do Estado.
Desde 2009, quando o mundo viveu uma pandemia da gripe A (H1N1), o tratamento dos pacientes é realizado com o oseltamivir (Tamiflu), sob orientação médica, que ajuda a diminuir a ação do vírus da gripe no organismo. Diferente de outros antigripais, o medicamento é um antiviral e, além de tratar os sintomas, também combate o próprio vírus causador da Influenza.