Enquanto governo e prefeituras gastam milhões de reais em campanhas e mobilizações para combater o mosquito Aedes aegypti e dezenas de pessoas morrem vítimas de dengue, em Paiçandu um caso flagrante de descaso com a saúde pública coloca a população em risco de contrair dengue ou outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, como Zika e Chikungunya: vagões abandonados na área urbana estão com verdadeiras piscinas de água parada, já apodrecida, favorecendo o ambiente ideal para a proliferação do mosquito da dengue.
Os vagões estão em uma área em frente ao local em que foram levantados vários prédios de um projeto de moradia popular do governo federal, prédios esses que hoje estão ocupados por mais de 100 famílias ligadas à Frente Nacional de Lutas Campo e Cidade.
Segundo a pessoa que fez a gravação do vídeo no local, várias pessoas da Ocupação Dom Elder Câmara estão com dengue e, como a água parada continua no local, há risco de a doença se espalhar ainda mais.
O vídeo foi repassado à imprensa na esperança de que a veiculação de matérias sobre o assunto chame a atenção da fiscalização da prefeitura. O objetivo é que sejam tomadas providências com relação à empresa que abandonou o ferro velho em plena área urbana e não toma qualquer atitude para que a sucata não signifique perigo para os moradores de Paiçandu.
Os vagões são de responsabilidade da empresa RUMO, que tem a concessão da linha férrea. Apesar do tamanho do trem de ferro abandonado ao lado da linha, a fiscalização da prefeitura de Paiçandu parece ainda não tê-lo enxergado, apesar de a prefeitura estar envolvida em campanhas contra a dengue.
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