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A Comida que Nos Faz Prosperar: Um Manifesto Silencioso no Prato

Por Redação O Maringá
9 de outubro de 2025
Pedro Ernesto Macedo / Imagem: Arquivo Pessoal

Pedro Ernesto Macedo / Imagem: Arquivo Pessoal

Por: Pedro Ernesto Macedo

 

Quando falamos de alimentação, não estamos meramente discorrendo sobre comida – esse termo banal que evoca imagens de pratos fumegantes ou lanches apressados. Não, alimentação transcende o mero ato de saciar a fome; ela é energia primordial, é o alicerce do futuro que construímos, é a essência da prosperidade que almejamos. É o ritual diário de fornecer ao corpo o combustível que o impulsiona e à mente a clareza que a ilumina. Como jornalista, habituado a perscrutar as camadas ocultas da realidade, observo algo de uma simplicidade desconcertante, mas de uma profundidade abissal: quem se alimenta bem, não apenas sobrevive, mas vive com plenitude, trabalha com maestria, pensa com uma acuidade que beira o visionário. E, no entanto, em um mundo acelerado por telas e prazos, quantos param para questionar o que depositam no prato? Quantos percebem que ali, nesse gesto simples, reside o segredo de uma existência elevada?

Não se trata de dietas, esses modismos efêmeros que nos vendem ilusões embaladas em restrições e contagens calóricas obsessivas. Dietas são correntes que nos aprisionam a tendências passageiras, a promessas vazias que evaporam como fumaça. Falo, sim, de consciência – essa palavra carregada de peso filosófico, que nos convida a um exame introspectivo. Consciência alimentar é entender que cada escolha no prato é um ato de soberania sobre o próprio destino. É reconhecer que o corpo, esse engenho magnífico de músculos, ossos e sinapses, merece mais que o superficial; merece substância que o fortaleça, que o revitalize, que o prepare para as batalhas e as vitórias da vida cotidiana. Porque prosperar – ah, prosperidade, esse conceito tão maltratado pela superficialidade moderna – não é apenas acumular bens ou status; é cultivar a vitalidade que sustenta o esforço, a resiliência que transforma obstáculos em degraus.

Pense comigo, leitor, nesse enigma que é o ser humano: somos máquinas biológicas, sim, mas também arquitetos de nosso próprio amanhã. O que ingerimos não é apenas matéria; é o que nos permite sonhar acordados, inovar em meio ao caos, conectar ideias em redes invisíveis de criatividade. Uma refeição equilibrada, rica em nutrientes que fluem como um rio de vida pelas veias, não é luxo – é necessidade primordial. Já vi, em minhas andanças jornalísticas, empreendedores que ergueram impérios sobre fundações frágeis de saúde negligenciada, apenas para vê-los desabar sob o peso da exaustão. E, por outro lado, indivíduos comuns que, com o simples ato de priorizar o que nutre, ascenderam a patamares inesperados. A prosperidade, portanto, não brota apenas do suor e da determinação; ela é regada pela saúde que a sustenta, pela energia que a propel.

Mas vamos mais fundo, porque o superficial não nos basta. Imagine o prato como uma tela em branco, onde cada ingrediente é um traço de pincel. O feijão, humilde e nutritivo, ancorado em tradições ancestrais; o arroz, que sustenta nações inteiras com sua simplicidade; as verduras, explosões de cor e vitalidade que combatem o invisível inimigo da inflamação; as proteínas que reconstróem o que o dia desgasta; as frutas, doces promessas de antioxidantes que desafiam o tempo. Não precisamos de exotismos importados ou receitas de chefs celebridades – embora esses possam enriquecer o paladar. O essencial é a intenção: escolher o que nos eleva, rejeitar o que nos arrasta para baixo. Em uma era de fast food e conveniências processadas, onde o açúcar disfarçado de prazer nos escraviza e os aditivos químicos nos envenenam lentamente, optar pela consciência é um ato de rebelião. É dizer não à cultura do imediato, que nos oferece calorias vazias em troca de uma vitalidade roubada.

E o que isso tem a ver com o futuro, você pode se perguntar? Tudo. Porque o corpo nutrido é o corpo que resiste: resiste às doenças que espreitam, às fadigas que paralisam, às distrações que nubilam o julgamento. Uma mente clara, alimentada por ômegas e vitaminas que fluem como eletricidade neuronal, gera ideias que mudam o mundo. Já entrevistei líderes que atribuem seu sucesso não a estratégias mirabolantes, mas a rotinas simples de autocuidado – um café da manhã que equilibra, um almoço que revitaliza, um jantar que acalma. Prosperidade, então, é holística: começa no prato, mas se expande para cada decisão, cada interação, cada ambição. É o ciclo virtuoso onde saúde gera energia, energia gera ação, ação gera realização.

Não ignoremos, porém, as barreiras que o mundo impõe. Nem todos têm acesso igual a alimentos frescos e nutritivos; desigualdades sociais transformam o prato em um campo de batalha onde a prosperidade é privilégio de poucos. Como jornalista, denuncio isso: políticas públicas falhas, indústrias que priorizam lucro sobre bem-estar, culturas que glorificam o excesso em detrimento da moderação. Mas mesmo nessas sombras, há luz: comunidades que cultivam hortas urbanas, movimentos que resgatam tradições alimentares, inovações que democratizam o acesso ao saudável. Escolher bem é, assim, não só pessoal, mas coletivo – um voto diário por um mundo mais justo, onde a prosperidade não seja monopólio, mas direito.

Então, hoje, convido você a pausar. Olhe para o seu prato não como um fim, mas como um começo. Pergunte: isso me nutre de verdade? Me aproxima do que almejo? Porque a vida, essa tapeçaria intrincada de momentos e escolhas, se abre em novas possibilidades quando nos cuidamos. Prosperar começa pelo prato, sim, mas continua em cada respiração, cada passo, cada sonho realizado. Alimente-se com intenção. Não por vaidade efêmera ou obrigação imposta, mas porque você, leitor, merece uma existência que transborde vitalidade. E nessa jornada, descubra que o ato mais simples – comer – pode ser o mais transformador. Prosperemos, pois, um garfo de cada vez.

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