Documentário sobre a Companhia Melhoramentos, ‘Epopeia em terras roxas’, começa a ser rodado em 2024

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Miguel Fernando é pesquisador, diretor e coordenador do Maringá Histórica (Crédito da Foto: Arquivo/OM)

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Uma aventura de exploração e colonização do Norte do Paraná se tornará documentário, em mais uma produção do fértil canal Maringá Histórica, que legou ao público nos últimos tempos filmes sobre futebol e o Padre Scherer.

Em entrevista a O Maringá, o coordenador do projeto Miguel Fernando revelou, em primeira mão, o título da próxima produção: “Epopeia em terras roxas”, dedicado ao centenário da Companhia Melhoramentos Norte do Paraná, que foi fundada em 1925 por ingleses com a missão de colonizar o Norte do Paraná, envolvendo, na época, uma área de 515.000 alqueires.

Maringá era uma das cidades da Companhia. Aliás, a ideia do novo documentário é percorrer mais de 60 municípios no Paraná (principalmente nas regiões Norte/Noroeste); além de locações na Europa. “A gente também vai passar um período em Curitiba, na Assembleia Legislativa, para entender como foi o debate que autorizou a venda de uma grande área do Estado”, diz Miguel, informando que a fase de pré-produção inicia ao final de 2023, com perspectiva de rodar em 2024.

Entre os envolvidos na produção, ele destaca a figura de Jorge Caldeira, conhecido historiador e imortal da Academia Brasileira de Letras (ABL). Caldeira lançará um livro sobre o centenário da Companhia e o Maringá Histórica apresentará o documentário que se utilizará das fontes dele para produzir todo o argumento, roteiro etc.

Próximo
Mas antes de “Epopeia em terras roxas”, o Maringá Histórica está envolvido com o documentário “Se meu carro falasse”, que é sobre a importância dos carros clássicos no desenvolvimento econômico e sociocultural da Cidade Canção. Miguel Fernando conta que esse filme está quase pronto e deve estrear ainda em 2023.

Por falar em estreia, na última quarta-feira, 30 de agosto, o projeto lançou “Paixão Esquecida: a história do futebol profissional de Maringá”, que repassa histórias sobre o “esporte bretão” na Cidade Canção, por meio de vídeos raros, fotos, áudios e 30 depoimentos. Audiovisual disponível no streaming.

Lançamento do documentário “Paixão Esquecida” (Crédito: Cristiano Martinez/OM)

Cenário
Além da produção de vídeos para seu canal no YouTube, site e redes sociais, o Maringá Histórica vem se consolidando na produção de documentários no município. Em 2023, já sairam “‘Scherer: do nazismo à terra vermelha”, que reconstitui a biografia de Emil Clemens Scherer, primeiro padre de Maringá; e, claro, “Paixão Esquecida”.

Além do docudrama “Maringá Cidade Empreendedora: da lama e da poeira ao associativismo”, que conta a história dos principais desafios enfrentados por Maringá ao longo de mais de sete décadas de história.

Tudo isso ocorre em um cenário de efervescência do polo cinematográfico em Maringá. “Nós fazemos parte de um movimento. É claro que, num viés histórico, a gente é que tem produzido mais, pela frequência semanal, pela produção de grandes documentários anuais. Então, a gente está ajudando”, diz Fernando, destacando que a Cidade Canção tem excelentes profissionais do ramo audiovisual, com roteiristas, diretores, produtores. Inclusive, existe uma produção significativa na cidade e região.

Durante o lançamento do documentário sobre futebol, Fernando recordou que um conhecido de Curitiba observou que a Cidade Canção é referência em cinema.

Set do documentário sobre o Padre Scherer (Crédito: Lirica Aragão)

História
Miguel Fernando é conhecido pelo projeto de preservação e memória que atende pelo nome de Maringá Histórica, em que vasculha o passado em busca de fotos, vídeos e relatos. A tendência é estender essa perspectiva para outras localidades.

“Está havendo um intercâmbio entre Maringá e Londrina”, citando projetos lançados pelo grupo, tais como Londrina Histórica e Curitiba Histórica. “Agora, em setembro, lançamos o Ponta Grossa Histórica; em outubro, o Cascavel Histórica. Até o final do ano, o Paraná Histórica”, acrescentando para 2024 as iniciativas em São Paulo e Rio de Janeiro. “Estamos conectando as regiões, com o único objetivo de tratar da história dessas cidades”, finaliza.

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