A banda Lado Beco abriu a programação do Música Autoral Rock Festival, no início da noite deste domingo, 2 fevereiro, no palco do Porão Bar, em Maringá.
Com a proposta de privilegiar o som autoral, o evento reuniu seis atrações musicais ao longo dos trabalhos. Duas bandas de Maringá, duas de Arapongas e duas de Apucarana. A realização ficou a cargo dos próprios artistas, de maneira colaborativa e democrática.
O Lado Beco é de Maringá e apresentou canções próprias, com novidade para a galera. São conhecidos pela mistura azeitada de rap e rock.
Seu repertório está disponível nas plataformas digitais e no canal do YouTube: @ladobecooficial . Em fevereiro, tem lançamentos agendados.

Souls of Mahham
Diretamente de Arapongas (PR), a banda Souls of Mahham foi a segunda atração na programação.
É formado por Marcelo (baixo e voz), Hudson (guitarra) e Beré (bateria). O trio centrou forças no álbum autoral “Box of Paradoxes”, lançado em julho de 2024, com uma mistura de grunge e stoner rock.
São três integrantes, mas pareciam uma banda muito maior. Tamanha era a técnica e capacidade de preencher os espaços sonoros.
A banda nasceu em 2019 na cidade dos pássaros, Norte do Paraná. As influências vão do rock progressivo e psicodélico ao grunge e stoner.
Seu repertório está disponível nas plataformas digitais: sndo.ffm.to/z1k7n74

Patrícia Shaki
Cantora, compositora, modelo, dançarina, comunicadora… Patrícia Shaki é multiartista e foi a terceira atração do Música Autoral Rock Festival.
Ela estava acompanhada de uma banda altamente habilidosa, com Sansão Blues Rocker no baixo, e o pai e filho (autista) Gerson e Pedro Faustino na bateria e guitarra, respectivamente. Aliás, um jovem guitar man virtuose e com “punch”.
O repertório próprio de Patrícia era dançante, explosivo e ritmado.
Seu material está disponível nas plataformas digitais.

Marcus Farrapo
Músico e compositor, Marcus Farrapo pisou pela primeira vez no palco do Porão Bar, em Maringá, na noite deste domingo, 2 fevereiro. Mas ele já havia tocado na Cidade Canção em outros espaços. Havia dez anos que não retornava às terras maringaenses.
Desta vez, Marcus, que pertence à famosa banda Orifício dos Deuses (de Arapongas), participou do Música Autoral Rock Festival. Ele foi a quarta atração, acompanhado de banda montada no calor do momento: Fagner de Souza (baixo), o Gnão, Diogo Lima (guitarra) e Jenai (bateria).
De improviso, repertório todo de blues. Aliás, gênero que é afeito à criação em cima de acordes e notas, na hora, com muita vibe e feeling.

GNÃO
Fagner de Souza é a banda GNÃO, um projeto independente e “exército de um homem só”, compondo, gravando e produzindo seu som.
Fagnão, o Gnão, já se apresentou em Maringá em 2024 e, neste domingo, 2 fevereiro, voltou à Cidade Canção para levar sua sonoridade “faça você mesmo”, durante o Música Autoral Rock Festival.
Gnão tem letras provocativas, irreverentes e bem sacadas. Sempre à beira do cancelamento social. Fora que é um cara ligado no 220v, como o público percebeu neste domingo.
Para participar do festival, quando foi a penúltima atração, ele (guitarra e vocal) teve a companhia de André (bateria) e Pedro Augusto, o Pedrinho (baixo).
Fagner tem material autoral disponível nas plataformas digitais, caso do álbum “Rékso, Rockas e Droguem Soul”. E com novidades em breve.

Ritual Alquímico
Encerrando o Música Autoral Rock Festival, a banda Ritual Alquímico.
O quarteto não impressiona apenas pela sonoridade experimental, mas também pela mise-en-scène, com máscaras, figurinos e objetos cênicos. É um show à parte.
Eles vieram de Apucarana para apresentar seu som mezzo psicodélico, mezzo alternativo. É uma viagem, uma “new wave” fora do comum.
Repertório totalmente autoral na Cidade Canção.
