O Festival Obá Xirê celebra sua 8ª edição a partir desta terça-feira, 15 abril, em Maringá; e seguirá até domingo, 20.
Neste ano, o tema do festival é “Águas que trazem”, uma alusão ao processo criativo do músico Mateus Aleluia, que respondeu “são as águas que trazem” quando perguntado sobre a inspiração para suas composições. Mateus Aleluia é a grande atração desta edição, se apresentando no Teatro Calil Haddad na próxima sexta-feira, 18.
O tema também faz referência às águas, princípio de Obá, e ao processo de confluências de corpos e corpas em dissidência. “É na criação de um espaço de (re)existência e na circulação de poéticas contra-normativas que o Obá Xirê continua a crescer, com a gentileza e a bravura dos rios que desbravam novos caminhos”, diz o manifesto publicado no site oficial do evento.
O festival celebra as ancestralidades afro-diaspóricas, ao mesmo tempo em que se conecta com a ancestralidade indígena e originária, sendo esta a edição com o maior número de pessoas trans envolvidas.
A primeira atividade do evento inicia às 19h desta terça-feira, com a Oficina de Bumba Meu Boi com Mestre Valdeir, representando o Boi Anjos da Guarda, grupo folclórico de Bumba meu Boi e bem cultural imaterial de Maringá. Será na Casa Luanda.
Programação
Dia 15/4 – terça-feira
19h – Oficina de Bumba Meu Boi com Mestre Valdeir
Local: Casa Luanda
Dia 16/4 – quarta-feira
19h – Oficina de Capoeira Angola com CM Maré
Local: Casa Luanda
Dia 17/4 – quinta-feira
19h – Oficina Maracatu de Baque Virado com Laís Fialho
Local: Casa Luanda
Dia 18/4 – sexta-feira
19h30 – Encontro das culturas populares locais com Grupo Anjos da Guarda, Grupo Capoeira Angola Dinda e Roda do Encanto
20h30 – Show Mateus Aleluia
Local: Teatro Calil Haddad

Dia 19/4 – sábado
09h – Oficina Orquestra de Pandeiro com Maria Carolina Thomé
14h – Oficina de Danças afro-brasileiras com Alexandra Alencar
19h – Mesa “A jurema é uma ciência fina” – Pensando novas abordagens epistemológicas a partir de velhos saberes e práticas com Lucas Medeiros.
19h – Lançamento do livro “A culpa é do diabo: o que li, vivi e senti nas encruzilhadas do racismo religioso”, de Carolina Rocha (a Dandara Suburbana).
20h – DJ O Ark
20h30 – Baque Mulher Maringá com Baque Mulher Curitiba, sob regência da Mestra Joana Cavalcante
21h – DJ O Ark
Local: Casa Luanda
Dia 20/4 – domingo
09h – Oficina de Maracatu com oficineiros da Nação Encanto do Pina
12h – Ajeum – Feijoada para participantes das oficinas
14h – Festejo de Encerramento com Feira de expositores, Xirezinho (Espaço Infantil), Roda de Conversa Iyás com Mãe Vera da Oxum, Mãe Joana da Oxum e Mediação de Eloá Lamin, Sarau de Poesia com Nivaldo Brito, Marcieli Coelho, Maju Werneck, Géssica Nunes e Bruno Barra, Performance de Joa Assumpção, Roda de Conversa “Transgressão e Arte” com Juuara Armond e Samuka e Mediação de Lua Lamberti, Cortejo de Maracatu de Baque Virado com participantes das oficinas e oficineiros da Nação Encanto do Pina, Roda de Samba dos Amigos
Local: Casa Luanda

Inscrições para as oficinas (sujeito à lotação):
https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSciSbzusk-c4BPKhYBTtpVULSndtPvLDiAqM0I2HcMAObEnYw/viewform
Serviço
8º Festival Obá Xirê: Águas que trazem
De 15 a 20 de abril de 2025
Local: Casa Luanda Associação afro-cultural (Av. Gastão Vidigal, 55) e Teatro Calil Haddad
Entrada gratuita
Mais informações: https://www.festivalobaxire.com/ e @festival.obaxire
PROJETO APROVADO PELA SECRETARIA DE ESTADO DA CULTURA – GOVERNO DO PARANÁ, COM RECURSOS DA LEI PAULO GUSTAVO, MINISTÉRIO DA CULTURA – GOVERNO FEDERAL.