O mercado de trabalho formal em Maringá gerou 182 novas vagas de emprego em junho, conforme consulta da reportagem aos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), que foi divulgado nesta terça-feira, 30 de julho, pelo Ministério do Trabalho e Emprego.
O desempenho maringaense é resultado de 8.688 admissões e 8.506 desligamentos ao longo de junho. Isso representa uma variação de 0,11%.
Quatro setores econômicos foram responsáveis pelo saldo azul. O principal deles é a indústria, com 165 novos postos de trabalho. Depois, aparece serviços (+86); seguido da construção (+64) e da agropecuária (+5).
Somente o comércio ficou no vermelho na Cidade Canção, perdendo 138 vagas com carteira assinada em junho.
Em todo o Estado, o saldo total de empregos foi de 13.572 novas vagas formais. O resultado é o quarto melhor do Brasil, atrás de São Paulo (47.957), Minas Gerais (28.354) e Rio de Janeiro (17.229), e à frente de Santa Catarina (10.284), Mato Grosso (9.674) e Goiás (8.605).
E o país fechou o mês de junho com saldo positivo de 201.705 empregos com carteira assinada, número 29,5% maior que no mesmo mês do ano passado. O resultado decorreu de 2.071.649 admissões e de 1.869.944 desligamentos.
Os cinco grandes grupamentos de atividades registraram saldos positivos em junho no Brasil. O setor de serviços gerou 87.708, o de comércio 33.412 postos, a indústria 32.023 postos, a agropecuária 27.129 postos e o setor de construção gerou 21.449 postos. O destaque para o crescimento foi no setor de indústria, que registrou aumento de 165% em relação a junho do ano passado.
Balanço do semestre
De janeiro a junho de 2024, o desempenho de Maringá tem número melhor. São 4.701 novos postos de trabalho. Ou seja, 56.967 contratações e 52.266 demissões no primeiro semestre.
Os motores da economia maringaense foram principalmente serviços, com 2.068 vagas geradas; e indústria, +1.119.
Depois, aparecem a construção (+836), o comércio (+651) e a agropecuária (+27). Sem resultado negativo.
Em outras palavras, a Cidade Canção se junta ao grupo de 18 municípios paranaenses cujo saldo de novos empregos formais foi superior a 1 mil vagas. São eles: Curitiba (33.187), Londrina (5.018), Maringá (4.701), Cascavel (4.148), São José dos Pinhais (4.046), Ponta Grossa (3.980), Toledo (2.294), Colombo (1.961), Foz do Iguaçu (1.895), Araucária (1.860), Arapongas (1.432), Pinhais (1.389), Assis Chateaubriand (1.373), Pato Branco (1.277), Campo Largo (1.248), Rolândia (1.170), Francisco Beltrão (1.169) e Apucarana (1.009).
Aliás, o Paraná foi o terceiro estado que mais gerou empregos no primeiro semestre de 2024 no Brasil. Foram 109.913 novas vagas de trabalho com carteira assinada no período, de acordo com Caged. O resultado é o saldo de 1.043.392 admissões e 933.479 desligamentos entre janeiro e junho.
O saldo no semestre é 55% superior ao total de vagas geradas no mesmo período em 2023, quando foram criadas 70.927. “É um avanço surpreendente e que comprova a eficiência das ações adotadas pelo Governo do Estado para que novas vagas de emprego sejam abertas todos os meses, inclusive com apoio das Agências do Trabalhador”, afirmou o secretário do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes.
Dos 109.913 novos postos de trabalho acumulados de janeiro a junho, 60.267 são na área de serviços, 25.900 foram gerados pela indústria, 13.400 são relacionados à construção, 9.447 estão ligados ao comércio e 901 são da agropecuária.
No acumulado do ano (janeiro/2024 a junho/2024), o saldo nacional foi de 1.300.044 empregos e, nos últimos 12 meses (julho/2023 a junho/2024), foi registrado saldo de 1.727.733 empregos.