Maringaense lança coletânea de singles com o foco na ‘sofrência do sertanejo’

Radicada em São Paulo, artista formada em música pela UEM decola como promessa de êxito no universo do moderno cancioneiro e apresenta trabalho com seis canções inéditas

Maringaense que ocupou a cena cultural da Cidade Canção atuando como instrumentista na década passada, Analiss encontrou seu espaço no universo da música contemporânea e decola de forma promissora adotando, como intérprete, o estilo ‘Sertanejo Sofrência’.

Vivendo em São Paulo, onde tem contatos frequentes com estrelas do cancioneiro contemporâneo, ela assimila aprendizados práticos, se apresentando em ‘pubs’ na grande metrópole onde vai, aos poucos, conquistando seu lugar e despertando admiradores.

As plataformas digitais disponibilizam o trabalho inicial da cantora com singles que caem no agrado dos mais de 300 mil seguidores que já contabiliza. São seis faixas com assinaturas de compositores consagrados por temas já gravados por referências do sertanejo atual, caso do festejado Junior Gomes. As canções são: ‘Sofreixon’, ‘Copo, Força e Fé’, Beijei-te Chorando’, ‘Recaidamente eu Sofro’, ‘Abandono Amoroso’ e ‘Aplaudindo com Chifre’. O trabalho tem produção e arranjos de Hudson Hostins, que já esteve em estúdios com grandes artistas como Naiara Azevedo, Simone & Simaria e César Menotti & Fabiano.

A musicalidade que exala de Analiss não vem apenas do instinto. É resultado de técnica obtida nos tempos que a encaminhou para o bacharelado em música pela Universidade Estadual de Maringá. Naquele campo avançado de ensino assimilou sonoridades que ampliaram a paixão por instrumentos.

Sim, antes de cantar (embora sua condição de bacharel em música seja canto lírico), Analiss transitou entregando ações como instrumentista. Domina violino, acordeon, baixo… mas a ‘tara’ é por guitarra. Tanto que sua referência é o brasileiro Kiko Loureiro, nada menos que o titular das seis cordas na banda norte americana Megadeth. Acompanhando solistas, integrou diversas bandas no estilo pop nos tempos que se apresentava em casas noturnas maringaenses como MBP Bar e Butiquim. Como integrante do naipe de violinos, participou, inclusive, de um DVD acústico da icônica banda Roupa Nova. Não é pouca coisa.

BOX

A crossfiteira chegou!

Para Analiss, assumir o centro do palco foi decorrência, além do bom timbre, do fato de dominar o espaço com a autoridade cênica de quem é adepta do crossfit. Tanto que que é conhecida como ‘a crossfiteira da sofrência’. “Gosto de trazer a leveza da minha vida para as canções, algo que o pessoal possa cantar, dançar e se divertir mesmo que seja uma letra de ‘sofrência’. Eu me identifico, sofro, choro e, ainda assim, muitas vezes não deixo de colocar uma pitada de bom humor na situação”, relata.

Nos shows, que tem a pulsação da ‘bachata’ com como base ritmica, a artista interpreta ainda canções autorais e ataca como cover para os indefectíveis hits de Ana Castela, Maiara e Maraísa, Israel e Rodolfo, Henrique e Juliano, Zé Neto e Cristiano, Simone e Simaria, Marília Mendonça,  Gusttavo Lima e outros.

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