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Alto índice de cesáreas em Maringá é questionado por vereadora durante audiência

Por Redação O Maringá
3 de junho de 2025
Maringá tem número excessivo de cesáreas, diz vereadora Professora Ana Lúcia

Apesar de críticas feitas por especialistas, o número de cesáreas no Brasil só aumentam e em Maringá mais ainda Foto: Sesa

Organização Mundial da Saúde (OMS) indica que entre 10% e 15% dos partos sejam por cesáreas, mas em Maringá o índice chega a 73%

 

Na última sexta-feira, 30 de maio, a vereadora Professora Ana Lúcia (PDT) participou da Audiência Pública da Secretaria Municipal de Saúde de Maringá, que apresentou o relatório referente ao primeiro quadrimestre do ano. Durante a sessão, a parlamentar destacou questões cruciais relacionadas à saúde da mulher e expressou preocupação com o elevado índice de cesáreas no município, além de abordar outros temas sensíveis da política pública de saúde.

“É fundamental que nós, vereadores, acompanhemos a execução do orçamento, especialmente em uma área tão complexa como a saúde”, afirmou a vereadora. Ao analisar o relatório apresentado, Professora Ana Lúcia chamou atenção para o dado preocupante: 73% dos partos realizados em Maringá ocorreram por cesariana, um índice muito acima da média nacional (cerca de 57%) e das recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), que indicam que apenas 10% a 15% dos partos deveriam ser cesáreas.

“A situação é alarmante. Temos um número de cesáreas que não honra Maringá. Defendo a promoção do parto humanizado e já sugeri a criação de um programa específico, inspirado em experiências como as casas de parto, para garantir mais segurança e respeito às mulheres que desejam o parto normal”, declarou a vereadora. Ela também reiterou seu compromisso no combate à violência obstétrica, mencionando sua atuação legislativa sobre o tema.

 

Número de cesáreas não honra Maringá

Outro ponto de destaque foi a mortalidade materna e infantil. De acordo com os dados oficiais apresentados, o município registrou duas mortes maternas no primeiro quadrimestre — um número considerado inaceitável, já que a meta pactuada é de zero óbitos. Além disso, a mortalidade infantil dobrou em relação à meta estabelecida.

Em resposta às preocupações levantadas, o secretário municipal de Saúde, Antônio Carlos Nardi, afirmou que a mortalidade materna é um tema que também o indigna e que está sendo tratado com seriedade pela gestão. Ele explicou que os dois óbitos registrados foram evitáveis e detalhou os casos: uma gestante que não realizou pré-natal no exterior e faleceu em um hospital privado de Maringá, e outra de alto risco, que não seguia corretamente o tratamento. “Não podemos aceitar nenhum óbito materno. Estamos revisando protocolos, qualificando o pré-natal e ampliando a atuação das equipes de atenção básica para garantir acompanhamento integral das gestantes”, afirmou Nardi.

O secretário destacou ainda que a capacitação das equipes já está em andamento, com foco na vida materna e não na morte materna, e que o município aderiu aos novos protocolos do Ministério da Saúde para o fortalecimento da assistência às gestantes.

alto número de cesáreas em Maringá é questionado por vereadora
De cada quatro crianças que nascem em Maringá, três são por meio de cesáreas, quando a OMS espera que seja uma em cada 10 Foto: ABR

 

A vereadora também cobrou ações para melhorar a cobertura de mamografia, que ficou em apenas 4% no período — muito abaixo da meta de 12%. Em contrapartida, reconheceu o bom desempenho na realização de exames preventivos de câncer de colo do útero, que superaram as metas previstas.

Além da saúde da mulher, Professora Ana Lúcia abordou outras preocupações:

  • A falta de equipes do programa “Consultório na Rua”, que atendem a população em situação de rua, e a necessidade de ampliação do serviço, especialmente em horários noturnos;
  • O desequilíbrio nos investimentos em saúde, com 72% dos recursos empenhados em alta complexidade e apenas 18% na atenção básica — setor que, segundo ela, deveria ser mais fortalecido por ser a porta de entrada do sistema.

A vereadora encerrou sua fala propondo a construção conjunta de soluções com os demais vereadores e profissionais de saúde:
“Precisamos pensar juntos em um programa de humanização do parto e de atenção integral à saúde da mulher. O caminho é investir em prevenção, formação das equipes e políticas públicas que respeitem os direitos das mulheres”, concluiu.

A atuação da vereadora reforça seu compromisso com uma saúde pública mais justa e humanizada em Maringá, com especial atenção às mulheres e às populações mais vulneráveis.

 

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