Bolo de Santo Antonio em Maringá tem 110 metros e 5 mil medalhas do santo casamenteiro

bolo de santo antonio

Imagem ilustrativa

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O tradicional Bolo de Santo Antônio, feito pela comunidade da paróquia Santo Antônio de Pádua, em Maringá, será distribuído no próximo domingo, 12 de junho, véspera do dia dedicado ao santo e também Dia dos Namorados.

Por causa da pandemia, a comunidade decidiu não realizar a festa com público, com barracas e apresentações musicais. Mas o bolo não deixará de ser feito.

Embalagens com três e cinco pedaços podem ser adquiridas antecipadamente, por R$ 15 e R$ 25 na secretaria da paróquia. A retirada poderá ser feita das 7 às 17 horas no salão paroquial.

Quem comprar o bolo de Santo Antônio poderá encontrar medalhinhas com a imagem do santo. Nos 110 metros de bolo estarão distribuídas cinco mil medalhas em aço, dez de prata e três de ouro.

 

Santo casamenteiro nasceu em Portugal

 

A Igreja Católica celebra o dia de Santo Antônio de Pádua ou de Lisboa, em 13 de junho. É um dos santos mais populares do mundo.

Segundo a tradição, Santo Antônio nasceu em Lisboa, em uma família nobre, por volta de 1195, e foi batizado com o nome de Fernando. Começou a fazer parte dos cônegos que seguiam a regra monástica de Santo Agostinho, primeiramente no mosteiro de São Vicente, em Lisboa, e depois no da Santa Cruz, em Coimbra. Dedicou-se com interesse e solicitude ao estudo da Bíblia e dos Padres da Igreja, adquirindo aquela ciência teológica que o fez frutificar nas atividades de ensino e na pregação.

Em Coimbra, aconteceu um fato que mudou sua vida: em 1220, foram expostas as relíquias dos primeiros cinco missionários franciscanos que haviam se dirigido a Marrocos, onde encontraram o martírio. Esse acontecimento fez nascer no jovem Fernando o desejo de imitá-los e de avançar no caminho da perfeição cristã: então, pediu para ser missionário no norte da África, e assim precisou deixar os cônegos agostinianos e ser acolhido entre os frades menores fundados por São Francisco de Assis. A petição foi acolhida e, trocando seu nome por Antônio, ele partiu para Marrocos.

Devido a uma doença, Santo Antônio se viu obrigado a voltar à Europa e acabou aportando na Itália onde em 1221, encontrou São Francisco. No início viveu por algum tempo totalmente escondido em um convento perto de Forlí, no norte da Itália. Convidado, casualmente, a pregar por ocasião de uma ordenação sacerdotal, Antônio mostrou estar dotado de tal ciência e eloquência, que os superiores o destinaram à pregação. Começou, assim, na Itália e na França, uma atividade apostólica que levou muitas pessoas a encontrarem o caminho da conversão retomando a participação e engajamento na vida eclesial. São muitas histórias e contos que o povo atribui ao santo do evangelho.

Nomeado como superior provincial dos Frades Menores da Itália Setentrional, Antônio continuou com o ministério da pregação, alternando-o com as tarefas de governo. Concluído o mandato de provincial, retirou-se para perto de Pádua, local em que já havia estado outras vezes. Depois de apenas um ano, morreu nas portas da cidade, no dia 13 de junho de 1231. Pádua, que o havia acolhido com afeto e veneração em vida, prestou-lhe sempre honra e devoção.

 

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