O Dia Mundial do Refugiado é celebrado neste domingo, 20. O Brasil é um dos países mais abertos para receber quem foge de conflitos, guerras e fome nos países de origens, abrigando cerca de 40 mil refugiados.
Uma das principais dificuldades é conseguir a documentação necessária para permanecer no Brasil e ter acesso aos serviços públicos, inclusive o de saúde, em meio à pandemia da covid-19.
De acordo com o presidente da Associação dos estrangeiros da região Metropolitana de Maringá, Ronelson Guine, os refugiados são pessoas obrigadas a saírem do país de origem por perseguição política, religiosa ou étnica.
“Em muitos casos também, outras questões humanitárias influenciam a saída das origens, questões econômicas, sociais e até mesmo os desastres naturais”, diz.
Por ser uma condição vulnerável geralmente a forma de regularização documental para os imigrantes são menos burocrático estando regular no país, possuem direitos iguais aos brasileiros.
O presidente da associação, Ronelson Guine, ainda relata que em Maringá existem mais de 40 nacionalidades, sendo os mais vulneráveis são refugiados do Haiti e Venezuela.
Pensando em conseguir uma vida melhor foi que fez o haitiano Joilan St Jour vir para Maringá. “Estou na cidade há cinco anos. Vim com a minha mãe para buscar uma vida melhor viemos para Maringá na sorte, mas fico feliz que deu certo”, diz.
Joilan conta que no começo foi muito difícil principalmente por não falar português. “Quando cheguei no Brasil, não sabia falar nada de português, sabia espanhol, o que me ajudou um pouco na convivência. Hoje, falo e entendo bem”, completa.
Quem procura amparo e proteção, continuam arriscando a vida e atravessando fronteiras no Brasil e no mundo e com isso também surge o preconceito e as dificuldades. Joilan afirma que em todo o lugar vai existir o preconceito, mas o importante é ultrapassar as barreiras.
