A Secretaria de Saúde de Maringá deu início ontem em algumas modificações nas UPAs e UBSs que terminarão até a próxima sexta-feira (5). A Unidade Básica de Saúde Quebec, por exemplo, foi fechada, e os moradores daquela região podem buscar as unidades Império do Sol, Portal das Torres, Grevíleas, Olímpico, Vila Esperança, Mandacaru, Pinheiro ou Alvorada I.
Os profissionais da UBS Quebec foram transferidos para UPA Zona Sul, que é destinada para pacientes com sintomas de covid-19. O Hospital Municipal também continua como centro de referência para internamento com pessoas com coronavírus. Já a UPA Zona Norte é reservada somente para ocorrências de urgência e emergência clínica, não referentes a covid-19.
Os 10 leitos que estavam sendo movidos do Hospital Municipal para a UPA Zona Sul foram ligados na última segunda-feira (1), contidos no boletim diário do coronavírus. Os leitos eram concedidos e usados por pacientes de maneira leve e controlada da covid-19 que não necessitavam a princípio de intubação. A chegada de novos respiradores e aparelhos encaminhados pelo Governo do Estado proporcionou a mudança e operacionalização dos leitos mais complexos voltados para mais pacientes mais graves e que precisam de intubação.
Demanda
O Brasil bate recordes diários de novos casos e mortes por covid-19. O Governo Federal não consegue atender a demanda por imunizantes. Em Maringá, a quantia de atendimentos nas Unidades de Pronto- Atendimento (UPAs), triplicou este ano. Em janeiro, foram 9.322 indivíduos atendidos na UPA Zona Sul. O número cresceu no mês passado para 12.968, com média de 463 atendimentos diários. Os testes de coronavírus eram em média 100 no começo da pandemia. Ontem, foram feitos quase 500. Agora, a média está em 250.
A prefeitura e os trabalhadores da saúde têm se esforçado para fazer o melhor atendimento possível aos pacientes. “Nossos servidores têm sido verdadeiros heróis. Temos que aplaudir o comprometimento e a dedicação de todos. Muitas vidas têm sido salvas graças ao trabalho deles”, disse o secretário da Saúde de Maringá, Marcelo Puzzi. Segundo ele, a única maneira de amenizar a transmissão do contágio é o isolamento social associado ao uso de álcool em gel e máscaras.
Puzzi pede que as pessoas só procurem as unidades de saúde em caso de extrema necessidade. “Quando a população sentir que é uma situação não emergencial, o ideal é aguardar alguns dias até que as medidas atuais de contenção do contágio do vírus façam efeito.”