Sindicato pede à UEM o adiamento das aulas presenciais nesta segunda, 17

adiamento das aulas presenciais

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As aulas presenciais na Universidade Estadual de Maringá (UEM), que deveriam ser retomadas na próxima segunda-feira, 17, depois de dois anos suspensas por conta da pandemia da covid-19, podem não recomeçar em consequência da disparada de contaminações, tanto pela covid quanto pelo vírus influenza. A Seção Sindical dos Docentes da UEM (Sesduem) está pedindo o adiamento das aulas presenciais por pelo menos 15 dias.

O pedido para que as aulas não recomecem nesta segunda-feira está está embasado na situação sanitária atual que é muito diferente daquela do momento em que foi decidido pelo retorno das aulas presenciais, em meados de novembro, durante reunião do Conselho de Ensino e Pesquisa da universidade.

Segundo o presidente do sindicato, Washington Luiz Félix dos Santos, quando o conselho decidiu que 17 de janeiro era uma data segura para que alunos e professores voltassem às salas, realmente ocorria uma redução considerável nos contágios. Porém, naquele período não havia ainda a ameaça da Ômicron, uma variante do coronavírus com grande capacidade de transmissão.

Hoje, segundo o sindicalista, os contágios por covid a cada dia são em números maiores do que em qualquer outro período da pandemia. Além disto, ocorre ao mesmo tempo uma pandemia de H3N2, vírus da influenza.

A Sesduem apresentou o pedido para que o retorno das aulas presenciais seja adiado por pelo menos 15 dias, período em que a universidade continuaria com o ensino remoto. Depois desse prazo, se estudaria se o momento possibilita ou não a volta às salas de aula.

Segundo Washington Félix, no momento muitos docentes e estudantes estão impossibilitados de comparecer às aulas por estarem positivados pela covid ou pela gripe, situação que pode ser perigosa com a volta das aulas presenciais.

A Reitoria ainda não se manifestou sobre a solicitação da Sesduem e precisará decidir sem consulta ao Conselho de Ensino e Pesquisa por falta de tempo.

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