Tido como um dos atores mais presentes em filmes do diretor Quentin Tarantino, Michael Medsen foi encontrado morto em sua casa nesta quinta-feira, 3, pelas autoridades de Malubu, Califórnia, nos EUA. Ele tinha 67 anos, mais de 40 deles dedicados ao cinema.
Os agentes do ator confirmam que a causa da morte foi parada cardíaca.
Entre os filmes pelos quais mais Medsen será lembrado estão Kill Bill e Cães de Aluguel, ambos de Tarantino.
Em nota oficial, os agentes do ator comunicam: “Nos últimos dois anos, Michael Madsen tem feito um trabalho incrível com filmes independentes, incluindo os próximos longas-metragens Resurrection Road, Concessions e Cookbook for Southern Housewives, e estava realmente ansioso por este próximo capítulo de sua vida”.
A assessoria de imprensa apontou que “Michael também estava se preparando para lançar um novo livro chamado Tears For My Father: Outlaw Thoughts and Poems.
O livro está escrito, mas em fase e edição.
O corpo do ator foi encontrado após uma chamada para o 911, serviço de emergência dos EUA, feita pelos vizinhos, na manhã desta quinta.
Michael Medsen teve uma carreira de mais de 40 anos nas telas, aparecendo em inúmeros filmes. Suas principais colaborações, claro, vieram com Quentin Tarantino. Madsen estrelou diversos filmes do diretor e roteirista, começando por Cães de Aluguel, onde protagonizou a cena de tortura onde seu personagem corta a orelha de outro, apresentando o mundo à violência dos filmes de Tarantino num momento que imediatamente se tornou polêmico e um divisor de águas.

Ainda com Tarantino, Medsen esteve em ambos Kill Bill Vol. 1 e Kill Bill Vol. 2, como um dos vilões do grupo de Bill contra os quais a Noiva de Uma Thurman busca vingança, e depois voltou a trabalhar com o cineasta em seus dois últimos filmes: Os Oito Odiados, de 2015, e Era Uma Vez em… Hollywood, de 2019.
Outros papéis conhecidos de Madsen vieram em filmes como Jogos de Guerra, A Experiência, Sin City, Thelma & Louise e Donnie Brasco.
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