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Prefeitura e Companhia Melhoramentos apresentam projeto de revitalização do Horto Florestal
A Prefeitura de Maringá e a Companhia Melhoramentos Norte do Paraná (CMNP) apresentaram nesta quinta-feira (18) o Plano de Manejo sobre os trabalhos que terão que ser executados para a recuperação do Horto Florestal Dr. Luiz Teixeira Mendes. A Audiência Pública foi convocada pela Secretaria de Meio Ambiente do Município em atendimento a determinação judicial para implantação de projeto drenagem, recuperação de áreas e recuperação da flora da reserva.
Conduzida pelo secretário de Meio Ambiente, Umberto Crispim de Araújo, a reunião para ouvir a comunidade teve apresentação do Plano de Manejo pelo biólogo da empresa IGPlan, Euclides Grando Jr. Ele e demais representantes e especialistas responderam às perguntas e esclareceram dúvidas.
Na mesa estavam o advogado da CMNP, Erik Guedes Navrocky, o representante da companhia, Carlos Artur André Leite, o diretor da IGPlan, Francisco Lange Jr, o subprocurador da Prefeitura, Daniel Romaniuk e o engenheiro civil da Secretaria de Planejamento, Eduardo Sakai.
Vereadores, representantes de entidades, instituições, conselhos, servidores municipais ligados à área e membros da comunidade acompanharam as apresentações e tiveram microfone liberado para perguntar, sugerir e sanar dúvidas.
O secretário de Meio Ambiente deu início às explicações lembrando que o horto é uma reserva de propriedade da Companhia Melhoramentos e que a execução de obras para conter as erosões foi determinada pela Justiça visando resolver o problema de forma definitiva. “A obra de drenagem, de responsabilidade da Prefeitura, será semelhante à realizada no Parque do Ingá, com a instalação de gabiões para escoamento da água pluvial. A empresa proprietária do local vai atuar na recuperação de algumas áreas, conforme descrição do Plano de Manejo”.
Detalhando o plano, o biólogo Euclides Grando explicou que no estudo a reserva florestal foi considerada Refúgio de Vida Silvestre. “O horto não constitui uma unidade de conservação. Mesmo podendo vir a ser desapropriado, atualmente se trata de uma área privada”.
A equipe técnica que desenvolveu o Plano de Manejo constatou que além das necessidades previstas e determinadas, também será preciso a retirada de algumas espécies da flora, por não serem nativas, e o controle da população de alguns animais, como os macacos. “É uma temeridade fazer tudo isso com abertura ao público. Acredito que o melhor é que o local só seja reaberto para visitação pública depois da recuperação”, opinou o biólogo.
O advogado da Companhia Melhoramentos, Erik Guedes Navrocky, afirmou ter a mesma opinião. “O horto foi fechado por conta de uma ação judicial. Nossa posição é pró-sociedade. Estamos em conjunto com a municipalidade buscando uma solução para atender a vontade da comunidade, mas também acredito que abrir a reserva neste momento é inviável”.
Durante a audiência os representantes da Companhia e da Prefeitura de Maringá se comprometeram a dialogar no período em que estiverem sendo realizadas as melhorias, para definir o que será feito com o horto florestal quando recuperado, já que está patente em todas as pesquisas e opiniões que a população quer ter acesso ao interior da reserva florestal.
Com 36 hectares de área, o horto já foi viveiro de mudas, local de lazer dos maringaenses e teve o portão fechado em 2003 por determinação judicial. Localizado na parte baixa da bacia da Zona 5, conta com duas nascentes que formam um Y ao se unirem para dar início ao Ribeirão Borba Gato.
Serviço
O Plano de Manejo do horto florestal está disponível para consulta no site da Prefeitura de Maringá www.maringa.pr.gov.br, no link Audiência Pública Hosto Florestal ou direto no link www.maringa.pr.gov.br/audienciahorto/. A partir desta sexta-feira (19) será aberto neste link um espaço para sugestões. Todo o material ficará disponível para consulta até o próximo dia 29.
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Fonte: Prefeitura de Maringá – Arquivo
Jornal O Maringá