Combate à LGBTfobia deve ser permanente, diz Margot Jung em Parada LGBT

visibilidade lgbt pe defendida por Margot Jung em parada gay de Arapongas

A Parada LGBT de Arapongas reuniu militantes pelos direitos LGBTQIA+ Foto: Divulgação

A presidente da Associação LGBT de Maringá, Margot Jung, defendeu maior empenho das instituições e autoridades no combate da LGBTfobia, neste domingo, 19, durante a 2ª Parada LGBTQIA+ de Arapongas. A presidente da AMLGBT diz que os próprios membros do movimento devem estar à frente da luta por direitos e inclusão.

A Parada aconteceu no Espaço Cultural Milene, reunindo militantes do movimento gay de Arapongas e de cidades vizinhas, ainda não alcançando participação de caravanas de cidades mais distantes possivelmente por falta de divulgação.

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Em sua fala, Margot Jung destacou a importância da realização das paradas LGBT como instrumento na busca de maior visibilidade às reivindicações e direitos. Segundo ela, é necessário que seja permanete e ativa a busca por acesso a direitos primordiais.

De acordo com ela, apesar do reconhecimento unânime do Supremo Tribunal Federal (STF), em 2018, de que a autodeterminação de gênero não deve ser contestada, travestis e transgêneros continuam tendo seus direitos negados por causa da falta de uma legislação que fortaleça a execução das políticas públicas construídas.

Também, segundo ela, faltam campanhas de conscientização da comunidade e de combate ao preconceito contra o público gay.

Margot Jung, presidente da Associação LGBT de Maringá Foto: Divulgação

Além de Arapongas, a maringaense tem participado ativamente das últimas edições de paradas em diversas cidades do Paraná, como Curitiba, Londrina e Cascavel, entre outras, consolidando sua atuação no movimento em todo o estado.

 

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