O custo com alimentos e bebidas no bolso dos maringaenses está um pouco mais “leve”. Segundo o Índice de Preços Regional do Paraná – Alimentos e Bebidas (IPR – Alimentos e Bebidas), calculado mensalmente pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), ocorreu uma queda de 1,76% no período de 12 meses.
Entre os 35 produtos pesquisados de setembro de 2022 a agosto de 2023, as maiores quedas na Cidade Canção ficaram com o óleo de soja (900ml), que registrou baixa de 34,78%; seguido de peito de frango (kg), -26,65%; e leite integral UHT (litro), -24,58%.
Mas, na outra ponta, o que pesou em Maringá foram o molho e extrato de tomate (340g), que teve alta de 55,64% nos últimos 12 meses. Em segundo lugar, tomate (kg), +46,48%; e biscoito (400g), +21,85%, em terceiro.
Segundo o IPR – Alimentos e Bebidas, entre setembro/2022 e agosto/2023, os itens com maiores quedas no Estado foram óleo de soja (-34,20%), peito de frango (-26,30%) e leite integral (-23,07%). Em sentido oposto, apuraram-se preços maiores em tomate (50,24%), molho e extrato de tomate (18,95%) e ovo de galinha (18,33%).
Nesse período, o óleo de soja apresentou variações de -39,92% em Cascavel, de -36,31% em Ponta Grossa, de -34,25% em Londrina, de -33,83% em Curitiba e de -33,06% em Foz do Iguaçu. Já o reajuste no preço do tomate foi de 65,24% em Curitiba, de 54,81% em Cascavel, 46,48% em Maringá, de 46,42% em Foz do Iguaçu, de 46,25% em Ponta Grossa e de 43,31% em Londrina.
E, em 2023, Maringá acumula até aqui (janeiro a agosto) queda de 1,81% nos preços dos produtos pesquisados pelo indicador estadual.
Agosto
Em agosto, último mês pesquisado pelo IPR, a Cidade Canção teve variação de -1,07% nos preços. É a segunda queda consecutiva, pois em julho havia registrado -1,08%. Ou seja, o município segue uma tendência de deflação no segundo semestre de 2023.
Os produtos com baixas acentuadas em agosto são três, segundo o indicador do Ipardes: batata-inglesa (kg), -20,84%; tomate (kg), -8,14%; e leite integral UHT (litro), -3,90%.
Do outro lado, as maiores altas no cenário maringaense ficaram com os seguintes itens: banana-caturra (kg), +19,60%; alho (kg), +5%; e maçã (kg), +4,43%.
Dentre os produtos integrantes do IPR, no Paraná, destacaram-se, durante o mês, as quedas de 19,53% em batata-inglesa, 9,32% em tomate e 3,72% em ovo de galinha. Por outro lado, observou-se acréscimo nos preços de banana-caturra, arroz branco e maçã com aumentos de 16,95%, 4,85% e 4,10%, respectivamente.
Em relação à batata-inglesa, a maior redução mensal foi registrada em Londrina (-21,31%), acompanhada por Maringá (-20,84%), Foz do Iguaçu (-20,13%), Cascavel (-18,50%), Curitiba (-18,22%) e Ponta Grossa (-18,12%). Em contrapartida, a banana caturra foi reajustada em 20,74% em Cascavel, 19,60% em Maringá, 18,55% em Ponta Grossa, 16,68% em Curitiba, 14,26% em Foz do Iguaçu e 12,11% em Londrina.
Metodologia
O Ipardes divulga mensalmente a variação do Índice de Preços Regional – Alimentos e Bebidas (IPR – Alimentos e Bebidas), composto por 35 produtos, e de abrangência para o Paraná e os municípios de Cascavel, Curitiba, Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá e Ponta Grossa.
Os preços para o cálculo do índice são extraídos das Notas Fiscais ao Consumidor Eletrônica (NFC-e) emitidas por estabelecimentos comerciais e disponibilizadas pela Receita Estadual do Paraná, respeitando os critérios de sigilo fiscal.
A composição da cesta de produtos reflete o padrão de consumo de famílias com renda entre 1 a 40 salários mínimos, retratado pela Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) do IBGE de 2018.
Para o cálculo do IPR – Alimentos e Bebidas são utilizados, aproximadamente, 382 mil registros de notas fiscais eletrônica ao consumidor (NFC-e) emitidas por 366 estabelecimentos comerciais, distribuídos por seis municípios polos do Estado do Paraná.